fbpx

Navigate / search

Capitulo 5: Natureza: O que o nosso cabelo nos ensina sobre a cobertura da cabeça.

“O cabelo comprido é uma indicação da ‘natureza’ da diferenciação entre homens e mulheres, pelo que a cobertura da cabeça requerida está de acordo com o que a ‘natureza’ ensina. 1) John Murray, “Head Coverings and Decorum in Worship: A Letter to Mr. V. Connors” acessado em 27/04/2015: http://www.headcoveringmovement.com/articles/head-coverings-and-decorum-in-worship-a-letter-by-john-murray.

John Murray, professor, Westminster Theological Seminary, 1930-66

O argumento de Paulo sobre a natureza é provavelmente o mais confuso e mal compreendido de todas as suas razões. Ele apela para o bom senso de uma pessoa do que é certo, com base no que a natureza nos ensina sobre nossos comprimentos de cabelo. Aqui está o que ele diz:

“Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu? Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha.” (1 Coríntios 11:13-15)

Uma pergunta retórica, de acordo com o Merriam-Webster Dictionary, é “feita para fazer uma declaração ao invés de obter uma resposta”. Isto é o que Paulo está fazendo quando pergunta: “É apropriado?” Sabemos disso principalmente porque ele acabou de terminar uma longa defesa apologética do porquê devemos praticar a cobertura feminina. Ele não iria, então, derrubar isso tudo, permitindo que outros escolhessem se desejam obedecer a uma doutrina enraizada na Criação. Pelo contrário, Paulo está declarando que o debate está encerrado. Ele está dizendo: “Vocês todos sabem que esta é a única opção correta.” Ninguém diria que é apropriado para uma mulher orar descoberta na igreja. A razão pela qual todos concordariam é porque entenderam que uma cobertura de cabeça neste contexto é um sinal de feminilidade bíblica. Ela proclama visivelmente que uma mulher alegremente aceita a estrutura de autoridade vinda de Deus para sua vida.

Algumas pessoas pensam que quando Paulo diz “julgai entre vós mesmos” ele está dizendo que temos a liberdade de decidir se as mulheres devem ou não orar cobertas. Para mostrar que isso não é o que ele quis dizer, vamos examinar algumas passagens semelhantes.

“Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” (1 Coríntios 10:15-16)

Quando Paulo pede aos coríntios que “julgueis vós mesmos”, ele está dizendo que existem duas opções perfeitas e que só precisam escolher aquela que funciona melhor para elas? Aquele que toma da Santa Ceia participa do sangue e do corpo de Cristo, mas o outro não? Ou melhor, a resposta implica que a Santa Ceia é participação em Cristo?

Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. (Atos 4:19-20)

Quando Pedro e João pedem ao conselho da igreja que “julguem”, eles estão dizendo que há duas opções perfeitamente corretas? Um escolhe obedecer a Deus, mas o outro escolhe atender a instrução do homem? Ou, melhor dizendo, a resposta implica que, sim, devemos obedecer a Deus e não ao homem? Julgai por vós mesmos.

Então, assim como os outros exemplos, Paulo não está dando duas opções iguais. Ele acabou de dizer “toda mulher que tem a cabeça descoberta enquanto ora ou profetiza desonra sua cabeça” (1 Coríntios 11: 5). A resposta à pergunta de Paulo está implícita: não é apropriado para uma mulher orar descoberta, e é por isso que ele disse: “cumpre-lhe usar véu” (1 Coríntios 11: 6).

Definindo a Natureza

Agora Paulo passa da sua pergunta retórica a uma discussão sobre o que a “natureza” nos ensina. Para entender corretamente seu argumento, primeiro precisamos definir o que significa a palavra natureza (no grego: physis).

O léxico do BDAG 2) BDAG significa Bauer, Danker, Arndt e Gingrich. Este é o Léxico grego-inglês deles do Novo Testamento.  diz que é a “ordem regular ou estabelecida das coisas”, 3) W. Arndt, F. W. Danker, and W. Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian literature, 3rd ed. (Chicago: University of Chicago Press, 2000), 1070.  e o léxico Abbott-Smith diz que é “a ordem regular ou a lei da natureza”. 4) G. Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (New York: Charles Scribner’s Sons, 1922), 476.  Então estamos falando de coisas que são intrínsecas. Em seguida, eu quero levá-lo um pouco mais fundo nesta questão e realmente olhar como Paulo usa esta palavra em outra passagem.

Ele diz:

“Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza [physis], de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,” (Romanos 2:14-15)

Aqui, Paulo ensina que os seres humanos, por “natureza”, têm um sentido inato de certo e errado. Ele diz ainda que a “natureza” se alinha à Lei escrita de Deus. Dado que esse é o caso, seria errôneo defini-lo como uma opinião cultural, porque muitas vezes é contrário ao que Deus declarou. No Novo Testamento, “physis” aparece catorze vezes, e, sempre que é usada, ela se refere a uma parte da Criação de Deus ou à ordem estabelecida. Isto significa que os homens com cabelos curtos e as mulheres com cabelos longos não é uma invenção cultural, mas uma parte da ordem natural, que se destina a distinguir entre os sexos.

O que os nossos cabelos nos ensinam

Agora que entendemos que a “natureza” é a ordem estabelecida por Deus, precisamos descobrir porque Paulo começa a falar sobre comprimentos de cabelo e como ele vê isso como ajuda ao seu argumento 5) Alguns acreditam que Paulo não está apoiando seu argumento, mas sim o definindo. Isso significa que eles discordam que Paulo estava sempre falando sobre uma cobertura artificial e só tinha comprimento de cabelo em mente. Eu darei argumentos contra esta objeção no capítulo oito.  para a cobertura feminina. Vamos dar uma olhada em nosso verso novamente:

Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu? Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha. (1 Coríntios 11:13-15)

Paulo diz que sabemos que é correto que as mulheres orem cobertas até porque a natureza já mostrou que é apropriado dar às mulheres uma cobertura natural de cabelo. Assim, o mandamento para uma cobertura artificial (em momentos específicos) está em conformidade com o que ela já possui (uma cobertura para o tempo todo). Da mesma forma, é correto para os homens orarem descobertos porque a propriedade natural determinou que os homens devem manter seus cabelos curtos, para que isso não se torne uma cobertura.

Este mandamento de orar descoberto (em momentos específicos) está de acordo com o que a natureza determinou para eles (o tempo todo). Além disso, os comprimentos dos cabelos servem para distinguir os sexos, e Paulo diz que quando desconsideramos isso – com homens com cabelos longos e mulheres com cabelos curtos 6) ”Longo” deve ser entendido como em contraste com o comprimento dos penteados curtos dos homens onde quer que se viva. Assim como vestir modestamente, existem alguns equipamentos que claramente não se encaixam no rótulo, não importa a cultura. Da mesma forma, existem alguns penteados que não poderiam ser chamados de “longos” não importa onde se vive. No entanto, há uma quantidade razoável de subjetividade para ele também. Quando o cabelo de uma mulher é chamado uma cobertura (1 Coríntios 11.15), a palavra grega usada é “peribolaion”. Esta palavra indica algo que pode ser “envolvido ao redor.” Assim os homens devem manter seus cabelos curtos o suficiente para que não possam ser envolvidos em torno de suas cabeças.  – traz-se desonra a uma pessoa. Isso também está de acordo com o seu ensinamento sobre como devemos adorar, uma vez que as mulheres que oram descobertas e os homens que oram cobrindo suas cabeças ambos desonram suas cabeças (1 Coríntios 11.4,5).

Gênero Como alguém deve se vestir enquanto “ora e profetiza” (1 Cor 11.4,5) Como o comprimento de cabelo da pessoa deve ser naturalmente. (1 Cor 11.14-15) O que acontece quando alguém desobedece a essas distinções de gênero (1 Cor 11.4,5, 14,15)
Homem Descoberto (nada artificial sobre sua cabeça) Descoberto (cabelo curto) Desonra
Mulher Coberta (alguma coisa artificial cobrindo sua cabeça) Coberta (cabelo longo) Desonra

 

Homossexualismo e cabelo

Agora eu sei que você provavelmente está pensando: “poderia haver algo menos significativo à vista de Deus do que como usamos nossos cabelos?” É verdade que, comparativamente falando, isso é algo pequeno. Mas quero encorajá-lo a não tratar algo como insignificante se a Palavra de Deus diz que é desonroso caso você desobedeça este mandamento (1 Coríntios 11.4,5).

Também precisamos tratar a questão com seriedade se quisermos ser consistentes em defender a heterossexualidade como algo natural. Este exemplo é importante para esta discussão, porque o apóstolo Paulo condenou tanto a homossexualidade como os homens que tem cabelos longos usando as mesmas palavras gregas. Ele diz que ambos estão contra a natureza (physis) e ambos são desonrosos ou vergonhosos (atimia). Olhe essas duas passagens lado a lado, prestando muita atenção às palavras gregas entre colchetes.

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames [atimia]; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza[physis]; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1:26-27)

“Ou não vos ensina a própria natureza[physis] ser desonroso[atimia] para o homem usar cabelo comprido? E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha.” (1 Coríntios 11:14-15)

Nestas duas passagens temos o mesmo autor (Paulo), fazendo o mesmo julgamento moral (desonroso = atimia), apelando à mesma razão (natureza = physis). Portanto, se quisermos ser consistentes, devemos tratar os dois da mesma forma. Bem, para esclarecer, isso não quer dizer que ambos são igualmente desonrosos. Paulo também nos ensinou que existem diferentes graus de pecado, com o pecado sexual tendo seu próprio nível (1 Coríntios 6.18).

No entanto, o que não podemos dizer é que uma dessas passagens se refere a uma invenção cultural enquanto a outra é estabelecida por Deus. No mundo ocidental de hoje, o homossexualismo tornou-se culturalmente aceitável, assim como tem sido o cabelo curto em mulheres e cabelos longos em homens. No entanto, só porque a cultura permite certo tipo de prática, isso não quer dizer que ela esteja correta.

Resumo

Então, enquanto a cobertura da cabeça é ensinada explicitamente nas Escrituras, ela é confirmada, também, pelo que a natureza ensina silenciosamente. Ela demonstra-nos que o cabelo dado a cada sexo confirma a adequação da cobertura da cabeça, uma vez que os dois estão em linha um com o outro. Ela também nos ensina que é desonroso quando desconsideramos uma distinção de gênero. Assim como é impróprio fazer isso com nossos comprimentos de cabelo, assim é com cobertura de cabeça enquanto “oramos e profetizamos”.

Agora, enquanto continuamos a mover-nos através da carta de Paulo, descobriremos que a cobertura da cabeça não se limitava à congregação de Corinto, mas era a prática de todas as igrejas.

References

1.
 John Murray, “Head Coverings and Decorum in Worship: A Letter to Mr. V. Connors” acessado em 27/04/2015: http://www.headcoveringmovement.com/articles/head-coverings-and-decorum-in-worship-a-letter-by-john-murray.
2.
 BDAG significa Bauer, Danker, Arndt e Gingrich. Este é o Léxico grego-inglês deles do Novo Testamento.
3.
 W. Arndt, F. W. Danker, and W. Bauer, A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian literature, 3rd ed. (Chicago: University of Chicago Press, 2000), 1070.
4.
 G. Abbott-Smith, A Manual Greek Lexicon of the New Testament (New York: Charles Scribner’s Sons, 1922), 476.
5.
 Alguns acreditam que Paulo não está apoiando seu argumento, mas sim o definindo. Isso significa que eles discordam que Paulo estava sempre falando sobre uma cobertura artificial e só tinha comprimento de cabelo em mente. Eu darei argumentos contra esta objeção no capítulo oito.
6.
 ”Longo” deve ser entendido como em contraste com o comprimento dos penteados curtos dos homens onde quer que se viva. Assim como vestir modestamente, existem alguns equipamentos que claramente não se encaixam no rótulo, não importa a cultura. Da mesma forma, existem alguns penteados que não poderiam ser chamados de “longos” não importa onde se vive. No entanto, há uma quantidade razoável de subjetividade para ele também. Quando o cabelo de uma mulher é chamado uma cobertura (1 Coríntios 11.15), a palavra grega usada é “peribolaion”. Esta palavra indica algo que pode ser “envolvido ao redor.” Assim os homens devem manter seus cabelos curtos o suficiente para que não possam ser envolvidos em torno de suas cabeças.

Capítulo 02: Tradición apostólica: reteniendo lo que nos ha sido entregado

“Cuando los Apóstoles hablan de tradición… no están hablando de tradiciones humanas, sino de aquéllo que ha sido entregado la iglesia por parte de ellos. Estas tradiciones no estaban sujetas a negociación, pues son las tradiciones de Dios” 1) R.C. Sproul, “To Cover or Not To Cover” (from the series “The Hard Sayings of the Apostles”), http://bit.ly/sproulcover.

R.C. Sproul Sr. Fundador de Ligonier Ministries

 

Cuando escuchamos la palabra “tradición” normalmente pensamos que se trata de aquellas invenciones de los hombres que no se encuentran en la Escritura. Puede ser que las tradiciones resulten benéficas (o al menos no dañinas), pero debido a que Dios no las ha ordenado tampoco deberíamos hacerlo nosotros. Cuando se trata de entender la doctrina del velo debemos hacernos la siguiente pregunta: ¿es ésta una tradición o un mandato? Vayamos a nuestro primer versículo:

“Os alabo, hermanos, porque en todo os acordáis de mí, y retenéis las instrucciones tal como os las entregué” (1ª Corintios 11:2)

Aunque dichas “instrucciones” (tradiciones) no están explícitamente definidas podemos concluir con toda seguridad que la doctrina del velo es una de ellas. ¿Por qué? La doctrina del velo (1ª Corintios 11:3-16) está emparedada entre dos declaraciones contrastantes. Por un lado tenemos en el versículo 2 la declaración del Apóstol Pablo, “os alabo”; seguida de la explicación de la doctrina del velo. Y por otro lado tenemos en el versículo 17 la segunda declaración, “no os alabo”; seguida de la explicación de la Cena del Señor y de los dones espirituales (en los cuales habían abusos). Dentro de la estructura del capítulo 11, en los versículos 2 y 17, se hayan los encabezados de cada tema, respectivamente.

“Os alabo”

(1ª Corintios 11:2)

“No os alabo”

(1ª Corintios 11:17)

Doctrina del velo (1ª Corintios 11:2-16)  La Cena del Señor ( 1ª Corintios 11:17-34)

Dones Espirituales (1ª Corintios 12:1-14:40)

Lo que inmediatamente sigue después de cada uno de dichos versículos es una enseñanza práctica, apropiada para cada uno de los encabezados; primeramente se informa (os alabo) y después se corrige (no os alabo). Si la doctrina del velo no hubiese estado siendo practicada por los corintios habría estado bajo el encabezado “no os alabo”. Pero sabemos que sí estaba siendo practicada por ellos debido a que Pablo les dice “la retenéis”. Sin embargo, la comprensión que ellos tenían acerca de la doctrina del velo era deficiente; por tanto, necesitaban una mayor comprensión del tema.

Ahora, antes de se descarte la doctrina del velo como una invención humana, dejemos que la Biblia misma nos proporcione una definición acerca de lo que es la tradición. La palabra griega para “instrucciones” (tradiciones) en el versículo 2 es παράδοσις (paradosis), la cual es empleada 13 ocasiones en el Nuevo Testamento. También es usada en 8 ocasiones por el Señor Jesús, y cada vez que lo hace, claramente se refiere a las “tradiciones de los hombres”. Pablo también emplea el término en el mismo sentido, pero no de manera exclusiva. Algunas veces la usa para referirse a las enseñanzas apostólicas autoritativas. Veamos dos ocasiones en las que él lo hace:

“Así que, hermanos, estad firmes, y retened la doctrina (paradosis) que habéis aprendido, sea por palabra, o por carta nuestra” (2 Tesalonicenses 2:15)

“Pero os ordenamos, hermanos, en el nombre de nuestro Señor Jesucristo, que os apartéis de todo hermano que ande desordenadamente, y no según la enseñanza (paradosis) que recibisteis de nosotros” (2 Tesalonicenses 3:6)

¿Notaste el patrón? Cuando Pablo emplea la palabra paradosis a fin de referirse a una enseñanza apostólica lo hace diciendo “de nosotros”. Así que ¿cómo podemos saber que la doctrina del velo no es un invento humano, sino que proviene de la enseñanzas de los apóstoles? Pablo no deja este asunto en la suposición. En 1ª Corintios 11:2 dice: “tal como os las entregué [las tradiciones]”. Esto significa que la doctrina del velo es una enseñanza apostólica autoritativa 2) En 1ª Corintios 11:2 la palabra “instrucciones” se traduce del término griego παράδοσις (paradosis). .

Para ayudarte a visualizarlo imagínate tú mismo abriendo tu buzón. Ves que recibes una docena cartas muy diferentes entre sí, cada una dirigida a ti. Sin embargo una carta en particular llama tu atención debido a que es del Servicio de Impuestos Internos; le das una atención especial debido a quién es el emisor de dicha carta, pues entiendes claramente que lo que en ella hay posee autoridad debido a que el gobierno se la ha dado. Y mientras la lees te das cuenta de que se te están dando instrucciones claras sobre lo que debes hacer a continuación. Simplemente no puedes ignorarla.

De la misma manera, la Primera Carta a los Corintios es importante debido a que fue escrita por un Apóstol con instrucciones que deben ser mantenidas por la iglesia. Este Apóstol ha sido investido con autoridad por el Señor Jesucristo para ser el fundamento de la iglesia (Efesios 2:20). Aún más importante es el hecho de que cuando él habla en la Escritura, Dios mismo es Quien habla (2ª Timoteo 3:16).

Imagínate a ti mismo abriendo una carta del Apóstol Pablo por primera vez. Reconoces la importancia de ella y es por ello que la empiezas a leer. Él te dice en esta carta que la razón por la cual te ha escrito es para que tengas “entendimiento” acerca de la doctrina del velo. Él desea que conozcas lo que este símbolo significa, del por qué de su práctica en la iglesia y acerca de lo que se comunica cuando se ignoran sus instrucciones. Asimismo te das cuenta de que él te elogiaría si “retienes” una enseñanza como ésta. Vayamos adelante a través de la carta del Apóstol de manera que podamos ver todo lo que él desea que nosotros comprendamos. En el siguiente capítulo veremos el fundamento de este símbolo; el orden de la creación.

 

References

1.
 R.C. Sproul, “To Cover or Not To Cover” (from the series “The Hard Sayings of the Apostles”), http://bit.ly/sproulcover.
2.
 En 1ª Corintios 11:2 la palabra “instrucciones” se traduce del término griego παράδοσις (paradosis).

Capítulo 4: Os Anjos: Considerando o Anfitrião Celestial

“A Escritura ensina que quando os cristãos se reúnem, e quando se reúnem em oração, então os anjos de Deus estão presentes e as mulheres devem cobrir-se quando participam na oração pública por causa da presença dos anjos. É uma coisa tremenda e notável” 1) Martyn Lloyd Jones, Great Doctrines of the Bible, (Carol Stream, Illinois: Crossway Books, 2003), 110.

Dr. Martyn Lloyd-Jones, ex-ministro da Capela de Westminster em Londres

 

Quando se trata de versículos que os cristãos admitem que não entendem, 1 Coríntios 11.10 é o versículo que está no topo da maioria de nossas listas. Aqui está o que essa passagem diz:

“Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade.”

O apóstolo Paulo nos disse que as mulheres devem cobrir suas cabeças por causa dos anjos. Portanto, não importa o que este versículo significa em sua plenitude, o que sabemos é que temos uma de suas razões para praticar este símbolo.

Este ponto deve ser levado em alta consideração. Nós não procuramos entender o que este versículo significa para que ele se torne evidência para a cobertura da cabeça. Pelo contrário, por ser uma razão, buscamos, portanto, compreendê-la.

A dificuldade para nós é que Paulo diz isso de passagem, sem explicar o que ele quis dizer. Uma razão provável para isso é que a igreja em Corinto compreendeu o que Paulo queria dizer, portanto, uma explicação seria desnecessária. Em sua carta aos tessalonicenses, ele disse que havia explicado detalhes sobre a Segunda Vinda de Cristo a eles quando estava com eles (2 Tessalonicenses 2.5). Isso também pode ser uma dessas doutrinas articuladas enquanto estavam em sua presença.

Uma vez que este é um versículo muito curto e vago, não há nenhuma maneira para podermos saber, com absoluta certeza, o que isso significa. No entanto, não ficamos totalmente no escuro. Há uma indicação no grego que nos ajuda a identificar a quais anjos Paulo estava se referindo. Há também outros textos na Escritura sobre esses seres que acredito que possam lançar uma luz sobre esta passagem. Comecemos por identificar se Paulo estava falando sobre anjos bons ou maus.

Anjos: Bons ou Maus?

Na gramática, o artigo definido é usado para modificar um substantivo. É preciso uma pessoa, lugar ou coisa para indicar que você não está se referindo ao substantivo em geral, mas sim que você tem uma referência específica em mente. Este artigo definitivo mostra-se, em português, como a palavra “os”. Assim, como um exemplo, se eu dissesse “ela ama chocolate,” é um uso muito amplo e poderia se referir todo o chocolate. Entretanto, adicionando o artigo definido, transformamos a frase em “ela ama o chocolate.” Isto indica ao leitor que o chocolate ao qual se refere é um tipo específico.

Na língua grega também há o artigo definido 2) Em português há artigos definitivos e indefinidos. Em grego, tal distinção não existe; por isso é realmente apenas um “artigo”.  e em 1 Coríntios 11.10 é usado quando Paulo diz “por causa dos anjos”. Isso indica que Paulo não está falando de todos os anjos, mas tem anjos específicos em mente.

De acordo com o Dr. David E. Garland, “Paulo nunca usa a palavra ‘anjos’ com um artigo definido para se referir a anjos maus” 3) David E. Garland, First Corinthians  (Baker Academic, 2003), 527. . Da mesma forma, Robertson e Plummer afirmam que “anjos maus não podem ser inseridos no texto. O artigo é contra eles: ἄγγελος, que sempre significa anjos bons.” 4) Archibald T. Robertson and Alfred Plummer, A Critical and Exegetical Commentary on the First Epistle of St. Paul to the Corinthians (T&T Clark, 1911), 233. (Quando eles mencionam “ἄγγελος sempre significa anjos bons”, isto deve ser entendido como quando a palavra é usada com o artigo grego nas cartas de Paulo.) . Portanto, quando Paulo diz que mulheres deveriam usar um símbolo de autoridade sobre suas cabeças “por causa dos anjos”, é provável que ele tivesse os anjos santos em mente.

Para o Seu benefício

O propósito da cobertura da cabeça é fornecer um símbolo visual da ordem criada por Deus à igreja reunida. Se os anjos são uma razão pela qual obedecemos a este mandamento, pressupõe-se que eles devem estar nos observando enquanto adoramos a Deus. Uma compreensão do por que praticamos a cobertura da cabeça é para que possamos justamente simbolizar a ordem criacional para todos os presentes, tanto os visíveis como os invisíveis.

Paulo disse: “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais” (Efésios 3.10).

Esses principados e potestades são os anjos de Deus (Colossenses 1.16; 1 Pedro 3.22). Vemos nessa passagem o que o nosso Senhor está fazendo através da igreja e isso demonstra como Ele é incrivelmente sábio. Pedro descreve que os anjos “anelam perscrutar” o que Deus está fazendo (1 Pedro 1.12). Eles são cativados pelo que Deus está fazendo e querem ver mais dEle. Creio que este é um desejo que Deus teria prazer em cumprir. Permitir que os anjos nos observem adorar a Ele poderia ser uma forma de cumprir esse desejo.

Eu amo pensar sobre o que os anjos devem estar pensando, até porque eles têm uma perspectiva única. Os anjos foram os primeiros da criação de Deus. Sabemos que viram toda a história se desdobrar porque Deus disse a Jó que os anjos se alegravam de vê-Lo fazer o mundo (Jó 38.4-7).

Os anjos passaram todas as suas vidas na presença de um Deus santo e perfeito. Eles O viram criar um mundo perfeito, onde não havia pecado, morte ou sofrimento. Esses conceitos eram desconhecidos para eles. Então um dos seus, Satanás, rebelou-se contra Deus. Deus o colocou fora de Sua presença para sempre, juntamente com os anjos que o seguiram (Judas 6). Não há oportunidades para o arrependimento [para eles] e ninguém para interceder em seus nomes. Os anjos sabem que o pecado tem um custo muito alto.

Então, como uma repetição, o primeiro casal que Deus criou também pecou. No entanto, há uma torção neste enredo. Deus mata um animal em seu lugar e lhes promete um Redentor. Ele, então, separa um grupo desses humanos pecaminosos para mostrar Seu amor e carinho. Isso culmina com o próprio Deus entrando no mundo em carne humana. O Salvador vive uma vida perfeita e depois a estabelece como um sacrifício sem mácula. O Pai o abate, o Cordeiro de Deus, para que os filhos do diabo, que merecem o mal, possam ser totalmente perdoados e adotados em Sua família. Que história! Não é de admirar que os anjos anseiem olhar para isso.

Agora, coloque-se no lugar deles enquanto eles observam as pessoas reunidas de Deus adoração.

Eles veem inimigos de Deus, agora, adorando-O porquê foram perdoados e redimidos. Eles veem judeus e gentios adorando juntos como membros de um corpo em unidade. Eles veem machos e fêmeas adorando juntos como iguais [em seu ser]. Além de tudo isso, através da cobertura da cabeça, nossas mulheres mostram a todos os presentes que sua posição como mulher também é redimida. Já não estão em guerra, usurpando e desejando a posição de autoridade do homem (Gênesis 3.16). Em vez disso, elas estão satisfeitas com o papel que Deus ordenou para elas em Gênesis 2.

Os homens, da mesma forma, por suas cabeças nuas, comunicam que exercerão autoridade em seus respectivos papéis. No entanto, já não será através da dominação (Gênesis 3.16) ou por passividade, como o primeiro Adão. Sua posição como homem também é redimida.

Ao observarem isto, os anjos devem clamar: “Eis a multiforme sabedoria de Deus!”.

Não vamos esquecer que, como seres sem pecado, eles seriam muito mais sensíveis ao pecado. Se somos desonrosos e vergonhosos em uma perspectiva humana (1 Coríntios 11.4-6), como devemos olhar para os anjos, se desobedecermos a este mandamento? Se não orarmos e profetizarmos como Deus disse, a única coisa que podemos estar simbolizando para eles é a distorção do papel de Gênesis 3!

Para o nosso benefício

As Escrituras também parecem sugerir que anjos podem estar relatando a Deus se estamos ou não obedecendo a Ele. Deixe-me explicar o que quero dizer. No dia do juízo temos que dar conta de tudo o que dissemos (Mateus 12.36) ou fizemos (1 Coríntios 3.13).

Então Deus deve estar mantendo um registro. Além disso, há versículos que falam dos modos de como as nossas orações são impedidas, como, por exemplo, negligenciar os pobres (Provérbios 21.13) ou ser um mau marido (1 Pedro 3.7). Esses são pecados que devem ser observados, registrados e relatados.

Bem, Deus é onisciente, então Ele conhece todas as coisas. No entanto, Ele pode optar por usar meios específicos para receber essa informação se Ele desejar. Por exemplo, Deus escolhe julgar os mortos “conforme o que se achava escrito nos livros.” (Apocalipse 20.12).

Ele não precisa de um livro, mas escolhe usar um para registrar as ações das pessoas. Do mesmo modo, Deus não precisa de ninguém nem de nada para deixá-Lo saber quem está sendo obediente aos Seus mandamentos, mas há uma implicação bíblica para que o Pai escolha ter essa informação apresentada a Ele por anjos. Aqui está o que Jesus disse:

“Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celeste.” (Mateus 18.10).

Quando alguém comete um pecado contra um “pequenino”, Deus não apenas diz: “Eu sei sobre isso.” Ele diz que seu anjo vem até Ele. A implicação é que o anjo estaria relatando a Deus o que tinha acontecido.

Vamos dar uma olhada em outro versículo:

“Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade.” (1 Timóteo 5.21)

Quando Paulo deixou as suas ordenanças com Timóteo, ele lembrou-lhe que o que foi ordenado, foi feito “na presença dos anjos eleitos.” É como se ele estava dizendo “os anjos são testemunhas do que eu te mandei e eles estarão assistindo.”.

Entender que estamos sendo observados e responsabilizados serve para nos humilhar em nossos esforços em obediência. Nossas vidas não são privadas, mas vividas diante de um público cósmico.

Enfim, mesmo que eu tenha falhado em minha explicação, a razão ainda é clara: devemos obedecer “por causa dos anjos”. As crianças podem imaginar por que seu pai pediu para fazer tal e tal coisa, mas o ponto principal não deve ser desperdiçado. Independentemente da razão, tanto a ordenança quanto a pessoa que deseja obediência são muito claros.

Obtendo o público certo

Quero terminar com um último ponto. Mais adiante (no capítulo 9) discutiremos a visão popular de que a prática da cobertura da cabeça era apenas para aquela cultura. Esse argumento baseia-se na premissa de que este símbolo é apenas para os seres humanos e que era importante para não ofender seus costumes locais. Mas aqui Paulo contradiz diretamente esse sentimento mostrando-nos que nós o fazemos para um grupo de seres completamente diferente.

Esta prática não é apenas uma testemunha para as pessoas, mas para os anjos, que não mudam e não têm práticas culturais. Esta, então, é uma razão forte de porque a cobertura feminina é atemporal e transcultural.

À medida que avançamos através da carta de Paulo, voltemos nossa atenção para o que ele diz sobre a natureza e como isso atesta, através do comprimento dos nossos cabelos, que a prática da cobertura da cabeça é correta.

References

1.
 Martyn Lloyd Jones, Great Doctrines of the Bible, (Carol Stream, Illinois: Crossway Books, 2003), 110.
2.
 Em português há artigos definitivos e indefinidos. Em grego, tal distinção não existe; por isso é realmente apenas um “artigo”.
3.
 David E. Garland, First Corinthians  (Baker Academic, 2003), 527.
4.
 Archibald T. Robertson and Alfred Plummer, A Critical and Exegetical Commentary on the First Epistle of St. Paul to the Corinthians (T&T Clark, 1911), 233. (Quando eles mencionam “ἄγγελος sempre significa anjos bons”, isto deve ser entendido como quando a palavra é usada com o artigo grego nas cartas de Paulo.)

Capítulo 01: Historia del velo cristiano

“Sé que hasta hace cincuenta años atrás cada mujer en cada iglesia cubría su cabeza… ¿Qué fue lo que sucedió en los últimos cincuenta años? Tuvimos un movimiento feminista” 1) R.C. Sproul Jr. “Should Christians only sing Psalms in local churches?” (Christianity.com video, 2012) http://bit.ly/sproulpsalms.

R.C. Sproul Jr., fundador de Highlands Ministries; Presidente de Filosofía y Teología en el Reformation Bible College

 

La doctrina del velo no es nueva. Desde el tiempo de los Apóstoles hasta el siglo veinte ha sido practicada por muchos cristianos. De hecho, aún es la perspectiva mayoritaria en muchas de las iglesias orientales. Sin embargo, en occidente ha perdido popularidad y ahora sólo es practicada por una minoría. Pero esto no fue siempre así.

Alice Morse Earle (Historiadora Estadounidense, 1851-1911) documentó hace más de cien años, en su libro Two Centuries of Costume in America, lo siguiente:

“Una cosa en particular puede ser notada en esta historia –que aún con todos los caprichos de la moda, la mujer jamás ha violado el mandato bíblico que requiere cubrir su cabeza. Nunca ha asistido a la iglesia con su cabeza descubierta” 2) Alice Morse Earle, Two Centuries of Costume in America, vol. 2, 1620-1820. (New York: Macmillan, 1903), 582.

Así que una historiadora estadounidense nos dice que mirando al pasado, hace doscientos años, aún cuando las modas cambiaron la única cosa que no cambió fue que la mujer cristiana siempre ha cubierto su cabeza en la iglesia. Ahora, antes de que vayamos a explorar qué fue lo que sucedió para que la doctrina del velo fuera abandonada en gran parte, necesitamos una perspectiva de lo que la iglesia ha dicho acerca de este símbolo a través del tiempo. Tomemos un viaje a través de la historia iniciando en la iglesia primitiva para ver qué fue lo que los teólogos y pastores influyentes dijeron acerca del tema.

La iglesia primitiva

Las iglesias antes del Concilio de Nicea 3) Año 325 d.C.

Aprendemos de los escritos de Tertuliano (aproximadamente en el año 200 d.C.) que la iglesia de Corinto continuaba practicando la doctrina del velo 150 años después de que Pablo escribiera su carta. Tertuliano dijo: “Así también los corintios habían entendido [a Pablo]. De hecho, hasta el día de hoy los corintios velan a sus vírgenes. Lo que los Apóstoles enseñaban, sus discípulos aprobaban”4) Tertuliano.  “On the Veiling of Virgins” ed. A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe, trans.S. Thelwall, Fathers of the Third Century: Tertullian, Part Fourth; Minucius Felix; Commodian; Origen, Parts First and Second, vol. 4. (New York: Christian Literature Company, 1885), 33.

Asimismo declaró que la doctrina era practicada en otras regiones: “A través de Grecia, y en algunas de sus provincias bárbaras, la mayoría de las iglesias cubren a sus vírgenes. Existen lugares, más allá de este cielo (África) en donde esta práctica prevalece” 5) Ibid. . Aunque su comentario puede dar la impresión de que en algunas iglesias no se practicaba la doctrina del velo, debe notarse que él únicamente estaba hablando de las iglesias que cubrían a la mujer, y no sólo a las mujeres casadas. Velar a la casada no era algo que estaba sujeto a debate, mas no todos estaban de acuerdo con Tertuliano en que las mujeres solteras necesitaban cubrirse también. Así que, como parte de su argumento, señala otras áreas en donde la práctica de velar a las mujeres vírgenes era ampliamente practicada.

Ireneo (130 – 220 d.C.), Obispo de Lugdunum, capital de la Galia (actual Lyon, Francia) fue un discípulo de Policarpio, quien a su vez fue discípulo del Apóstol Juan. Ireneo es el primer padre de la Iglesia en comentar acerca de la doctrina del velo. Él sólo lo hace de paso, y es debido a ello que no articula su punto de vista al respecto. Independientemente de ello, él cita 1ª Corintios 11:10 diciendo: “la mujer debe tener puesto el velo sobre su cabeza debido a los ángeles” 6) Irenaeus of Lyons. “Ireneaus against Heresies” in A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe (Eds.), The Apostolic Fathers with Justin Martyr and Irenaeus, vol 1. (New York: Christian Literature Company, 1885), 327. . Al mencionar “velo” en lugar de “autoridad” Ireneo mostró que entendía claramente que se trataba de una cubierta artificial, y no del cabello largo de la mujer.

Clemente de Alejandría (150 – 215 d.C.), Teólogo cristiano y Decano de la Escuela Catequística de Alejandría, mencionó que: “La mujer y el hombre deben ir a la iglesia ataviados decentemente… pues este es el deseo de la Palabra, por lo tanto es conveniente para ella orar velada” 7) Clement of Alexandria. “The Instructor” in Fathers of Second Century: Hermas, Tartian, Athenagoras, Theophilus, and Clement of Alexandria, vol. 2, de. A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe (New York: Christian Literature Company, 1885), 290.

Hipólito (170 – 236 d.C.), Presbítero de la Iglesia de Roma al comienzo del tercer siglo. Mientras proporcionaba instrucciones acerca de las reuniones de la iglesia dijo: “Que todas las mujeres cubran sus cabezas con un paño opaco” 8) Hippolytus, and Easton, B. The Apostolic Tradition of Hippolytus. (New York: Macmillan, 1934), 43. .

Tertuliano (aproximadamente 155 – 225 d.C.), Escritor prolífico y Apologista de Cártago, África del Norte. Escribió la defensa más temprana y larga que poseemos hoy en día acerca del velo. Él dijo: “Te ruego, seas madre, hermana, o hija virgen, –permítame  dirigirme a Usted de la manera más apropiada a su edad–: cubra su cabeza” 9) Tertullian, “On Veiling of Virgins”, 37. .

Juan Crisóstomo (347 – 407 d.C.), Arzobispo de Constantinopla. Escribió un comentario sobre  1ª Corintios 11. En él menciona lo siguiente: “El asunto sobre cubrirse la cabeza fue legislado por la naturaleza (ver 1ª Corintios 11:14-15). Y cuando digo “naturaleza” me refiero a “Dios”. Pues es Él quien la creó. Toma nota, por lo tanto, ¡Qué gran daño proviene de alterar estas fronteras! Y no me digas que esto es un pequeño pecado” 10) Judith L. Kovacs, 1 Corithians: Interpreted by Early Christian Medieval Commentators (The Church’s Bible). (Michigan: Eerdmans, 2005), 180.

Jerónimo (aproximadamente 347 – 420 d.C.), un renombrado académico cristiano, mejor conocido por haber traducido la Biblia al latín (La Vulgata). Él dijo que las mujeres en Egipto y en Siria “no van con sus cabezas descubiertas, desafiando el mandato del Apóstol, dado que utilizan gorros ajustados y velos”. 11) Jerome, “The Letters of St. Jerome,” in St. Jerome: Letters and Select Works, vol. 6, ed. P. Schaff and H. Wace, trans. W. H. Fremantle, G. Lewis, and W. G. Martley (New York: Christian Literature Company, 1893), 292.

Agustín (354 – 430 d.C.), Obispo de Hipona (actual Argelia), escribió libros de teología, incluyendo La Ciudad de Dios y Confesiones, las cuales son ampliamente leídas hoy en día. Él escribió lo siguiente: “No es apropiado, incluso en mujeres casadas, descubrir su cabello, dado que el Apóstol ha ordenado a la mujer mantener su cabeza cubierta” 12) Augustine of Hippo, “Letters of St. Augustin,” in The Confessions and Letters of St. Augustin with a Sketch of His Life and Work, vol. 1, de. P. Schaff, trans. J.G. Cunningham (New York: Christian Literature Company, 1893), 588.

De la edad media hasta el siglo veinte

Concilios eclesiásticos

En varios concilios y sínodos, desde la época más temprana hasta la edad media, las instrucciones de Pablo en 1ª Corintios 11 fueron mantenidas como obligatorias hasta la época presente. El uso del velo fue requerido para la mujer al recibir la Eucaristía, desde el siglo quinto hasta el siglo siete, por los concilios de Autun, Angers13) John McClintock and James Strong, Cyclopedia of Biblical, Theological and Ecclesiastical Literature, vol. 10 (New York: Harper and Bros, 1891), 739.  y Auxerre 14) Alvin J. Schmidt, Veiled and Silenced, (Macon, Georgia: Mercer University Press, 1989), 136. Schmidt’s source is Carl Joseph Hefele, Counciliengesshichte, vol 3. (Freiburg: Herder’she Verlag, 1877),46 . El sínodo de Roma en el año 743 mencionó: “[Una] mujer orando en la iglesia con su cabeza descubierta trae vergüenza sobre su cabeza, de acuerdo a la palabra del Apóstol” 15) Synod of Rome, Canon 3, Giovanni Domenico Mansi, Sacrorum Conciliorum Nova et Amplissima Collectio, 382 .El Papa Nicolás I declaró ex cathedra, en el año 866, que: “la mujer debe ser velada durante los servicios de la iglesia” 16) Alvin J. Schmidt, Veiled and Silenced (Macon, Georgia: Mercer University Press, 1989), 136.

Tomás de Aquino (1225 – 1274), un Fraile dominico italiano, Sacerdote, Teólogo y Filósofo influyente, considerado por la Iglesia Católica como su más grande Teólogo y uno de los 33 Doctores de la Iglesia. Él dijo: “En el orden natural, un velo sobre la cabeza señala la autoridad de otro sobre la persona que lo usa. Por lo tanto, el hombre bajo la autoridad de Dios no debe llevar ningún velo sobre sí para mostrar que él está sujeto a Dios; mas la mujer sí debe llevar velo para mostrar que, aparte de Dios, está naturalmente sujeta a otro” 17) Thomas Aquinas, Super I Epistolam B. Pauli ad Corinthios lectura, (608) Accessed at: http://dhspriory.org/thomas/SS1Cor.htm#111.

William Tyndale (1494 – 1536), Académico bíblico inglés y figura fundacional que tradujo el Nuevo Testamento y el Pentateuco de sus lenguajes originales al inglés dijo: “Yo respondo, que Pablo enseñó de su boca tales cosas mientras escribía sus epístolas. Y sus tradiciones fueron… que la mujer obedezca a su marido, que cubra su cabeza, que guarde silencio y que su apariencia sea cristiana y femenina” 18) William Tyndale, Doctrinal Treatises and Introductions to Different Portions of the Holy Scriptures, ed. H. Walter, vol. 1, (Cambridge: Cambridge University Press, 1848), 219.

Martín Lutero (1483 – 1546), Teólogo alemán que fuera el catalizador detrás de la Reforma Protestante dijo: “La mujer no fue creada a parte de su cabeza, esto para que no gobierne sobre su marido, sino que esté sujeta y sea obediente a él. Por tal razón la mujer debe llevar un tocado, esto es un velo, sobre su cabeza, como San Pablo escribe en 1ª Corintios  11 ” 19) Martin Luther, “A Sermon on Marriage” (January 15, 1525) WA XVII/I.

John Knox (1514 – 1572), Clérigo escocés y líder en la Reforma Protestante, que junto con otros cinco reformadores escribió la Confesión de Fe Escocesa y estableció la Iglesia Presbiteriana Reformada. Citó los escritos de Juan Crisóstomo al defender la doctrina del velo diciendo: “Es cierto, Crisóstomo” 20) John Knox, “The First Blast of the Trumpet Against the Monstrous Regiment of Women” in Selected Writings of John Knox: Public Epistles, Treatises, and Expositions to the Year 1559 (Dallas, Texas, Presbyterian Heritage Publications), 1995.

Charles Spurgeon (1834 – 1892), Pastor bautista de Londres, conocido como “El Príncipe de los Predicadores”. Dijo: “La razón por la cual nuestras hermanas aparecen en la Casa de Dios con sus cabezas cubiertas es debido a los ángeles” 21) Charles Spurgeon, Spurgeon’s Sermons on Angels, (Michigan: Kregel Academic, 1996), 98.

Resumen histórico

Como hemos visto, los testimonios acerca de la práctica del velo se encuentran documentados desde el siglo II. Muchos de los teólogos cristianos más brillantes e influyentes enseñaron que dicha doctrina debe ser practicada en su propia cultura y época. No es una nueva doctrina –más bien es una enseñanza con una rica historia que hasta hace poco ha dejado de ser practicada.

¿Por qué ha sido abandonada?

En Estados Unidos la doctrina del velo fue practicada virtualmente en todas las iglesias hasta el comienzo del siglo veinte. Esta fecha es interesante porque coincide con la primera ola feminista. Aunque la práctica continuó en muchas iglesias, desde aquel tiempo en adelante el símbolo del velo entró en decadencia. Después, en la década de 1960 y 1970, el número de mujeres que practicaban la doctrina del velo descendió radicalmente. Una vez más, esto coincide con otra ola del feminismo. Durante la década de los años sesenta, el Movimiento de Liberación de la Mujer se extendió por todo Estados Unidos.

Tal vez estés preguntándote si la relación entre el feminismo y el declive de la doctrina del velo es mera coincidencia. Sabemos que no fue una coincidencia debido a que el movimiento feminista organizó sus esfuerzos para erradicar este símbolo. Pues entendían que el hecho de que una mujer cubriera su cabeza era sinónimo de su sumisión a la autoridad masculina, y es por ello que lo odiaron.

La Organización Nacional de Mujeres (NOW, por sus siglas en inglés) es un movimiento feminista fundado por Betty Friedan (autora del libro La Mística de la Feminidad). En 1968  reunieron sus tropas para lograr un “Desvelo nacional”. He aquí lo que mencionaron:

“Debido a que el uso del velo en los servicios religiosos simboliza la sumisión de la mujer, NOW recomienda a todas sus divisiones que realicen un esfuerzo para que todas las mujeres participen en un “desvelo nacional”, enviando sus velos al Presidente del Grupo de Trabajo. En la reunión de primavera del Grupo de Trabajo de la mujer y religión, estos velos serán quemados públicamente para protestar contra el estatus de segunda clase que las mujeres tienen en las iglesias”. 22) National Organization for Women, Dec. 1968. Quotation taken from The Power of the Positive Woman by Phyllis Schlafly (New Rochelle, NY: Arlington House, 1977), 207

NOW reunió todas sus divisiones para “realizar un esfuerzo” y detener la práctica del velo. Este símbolo, junto con su significado, les causó bastante indignación que realizaron una quema pública de velos. Tristemente sus esfuerzos lograron lo que buscaban.

El New York Times publicó un artículo que mostraba cómo el feminismo era responsable en gran parte de la quiebra de la industria sombrerera (manufactura de sombreros y tocados). Ellos decían: “A medida que los peinados beehive ganaron popularidad en la década de los años sesenta y al mismo tiempo que el movimiento feminista logró hacer aceptable para la mujer dejar sus sombreros en casa, la industria palideció”23) Carrie Budoff, “Headgear as a Footnote to History” (New York Times, April 6, 1997).

El teólogo, el Sr. R.C. Sproul nota la perturbadora conexión también: “Me perturba que… en Estados Unidos la tradición de que la mujer cubra su cabeza haya muerto al mismo tiempo que presenciamos una revuelta cultural en contra de la autoridad del esposo sobre su mujer” 24) R.C. Sproul, “To Cover or Not To Cover” (from the series “The Hard Sayings of the Apostles”), http://bit.ly/sproulcover.

No podemos ser ingenuos al hecho de que hemos sido influenciados por la cultura que nos rodea. El pensamiento igualitarianista ha permeado en la iglesia, popularizando las creencias de que: el hombre y la mujer no desempeñan papeles diferentes en el hogar. El hombre no tiene la responsabilidad dada por Dios de liderar y que la mujer no necesita someterse a su marido. Y que dentro de la iglesia todos los oficios están abiertos a la mujer.

Este sistema de creencias, junto con la presión de la cultura, ocasionó que el símbolo del velo dejara de ser popular hasta desaparecer. La doctrina del velo no se perdió inocentemente en los Estados Unidos, sino que su desaparición está unida al rechazo de los papeles bíblicos del hombre y de la mujer.

References

1.
 R.C. Sproul Jr. “Should Christians only sing Psalms in local churches?” (Christianity.com video, 2012) http://bit.ly/sproulpsalms.
2.
 Alice Morse Earle, Two Centuries of Costume in America, vol. 2, 1620-1820. (New York: Macmillan, 1903), 582.
3.
 Año 325 d.C.
4.
 Tertuliano.  “On the Veiling of Virgins” ed. A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe, trans.S. Thelwall, Fathers of the Third Century: Tertullian, Part Fourth; Minucius Felix; Commodian; Origen, Parts First and Second, vol. 4. (New York: Christian Literature Company, 1885), 33.
5.
 Ibid.
6.
 Irenaeus of Lyons. “Ireneaus against Heresies” in A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe (Eds.), The Apostolic Fathers with Justin Martyr and Irenaeus, vol 1. (New York: Christian Literature Company, 1885), 327.
7.
 Clement of Alexandria. “The Instructor” in Fathers of Second Century: Hermas, Tartian, Athenagoras, Theophilus, and Clement of Alexandria, vol. 2, de. A. Roberts, J. Donaldson, and A.C. Coxe (New York: Christian Literature Company, 1885), 290.
8.
 Hippolytus, and Easton, B. The Apostolic Tradition of Hippolytus. (New York: Macmillan, 1934), 43.
9.
 Tertullian, “On Veiling of Virgins”, 37.
10.
 Judith L. Kovacs, 1 Corithians: Interpreted by Early Christian Medieval Commentators (The Church’s Bible). (Michigan: Eerdmans, 2005), 180.
11.
 Jerome, “The Letters of St. Jerome,” in St. Jerome: Letters and Select Works, vol. 6, ed. P. Schaff and H. Wace, trans. W. H. Fremantle, G. Lewis, and W. G. Martley (New York: Christian Literature Company, 1893), 292.
12.
 Augustine of Hippo, “Letters of St. Augustin,” in The Confessions and Letters of St. Augustin with a Sketch of His Life and Work, vol. 1, de. P. Schaff, trans. J.G. Cunningham (New York: Christian Literature Company, 1893), 588.
13.
 John McClintock and James Strong, Cyclopedia of Biblical, Theological and Ecclesiastical Literature, vol. 10 (New York: Harper and Bros, 1891), 739.
14.
 Alvin J. Schmidt, Veiled and Silenced, (Macon, Georgia: Mercer University Press, 1989), 136. Schmidt’s source is Carl Joseph Hefele, Counciliengesshichte, vol 3. (Freiburg: Herder’she Verlag, 1877),46
15.
 Synod of Rome, Canon 3, Giovanni Domenico Mansi, Sacrorum Conciliorum Nova et Amplissima Collectio, 382
16.
 Alvin J. Schmidt, Veiled and Silenced (Macon, Georgia: Mercer University Press, 1989), 136.
17.
 Thomas Aquinas, Super I Epistolam B. Pauli ad Corinthios lectura, (608) Accessed at: http://dhspriory.org/thomas/SS1Cor.htm#111.
18.
 William Tyndale, Doctrinal Treatises and Introductions to Different Portions of the Holy Scriptures, ed. H. Walter, vol. 1, (Cambridge: Cambridge University Press, 1848), 219.
19.
 Martin Luther, “A Sermon on Marriage” (January 15, 1525) WA XVII/I.
20.
 John Knox, “The First Blast of the Trumpet Against the Monstrous Regiment of Women” in Selected Writings of John Knox: Public Epistles, Treatises, and Expositions to the Year 1559 (Dallas, Texas, Presbyterian Heritage Publications), 1995.
21.
 Charles Spurgeon, Spurgeon’s Sermons on Angels, (Michigan: Kregel Academic, 1996), 98.
22.
 National Organization for Women, Dec. 1968. Quotation taken from The Power of the Positive Woman by Phyllis Schlafly (New Rochelle, NY: Arlington House, 1977), 207
23.
 Carrie Budoff, “Headgear as a Footnote to History” (New York Times, April 6, 1997).
24.
 R.C. Sproul, “To Cover or Not To Cover” (from the series “The Hard Sayings of the Apostles”), http://bit.ly/sproulcover.

Send this to a friend